quinta-feira, outubro 15, 2009

A morte

'Um dia, um mercador, em Bagdade, enviou o seu servo ao mercado para comprar mantimentos e o servo regressou quase a seguir, lívido e a tremer, e disse: “Senhor, estava no mercado e uma mulher chocou comigo e quando me virei vi que era a Morte. Ela olhou para mim e fez um gesto ameaçador. Empreste-me o seu cavalo e eu fugirei da cidade. Irei para Samarra e, aí, a Morte não me encontrará”. O mercador emprestou-lhe o cavalo, o servo montou-o e seguiu tão rápido quanto o cavalo podia galopar. Então, o mercador foi ele próprio comprar os mantimentos e lá encontrou a Morte. Reconheceu-a no meio da multidão, aproximou-se dela e perguntou-lhe: “Porque é que fizeste um gesto ameaçador ao meu servo, quando o viste esta manhã?”. E a Morte retorquiu: “Não era um gesto ameaçador, era apenas um sobressalto de surpresa. Estava espantada de o ver em Bagdade, quando tenho um encontro marcado com ele, esta noite, em Samarra”. '


Nunca a vi, e tenho medo de a reconhecer.
queria poder morrer por distracção.
outro dia dei por mim a dar as indicaçoes
à minha mãe.
nao quero um velório, quero umn elogio funebre.
quero uma banda sonora à maneira que vai matar
muita gente de tédio, azarucho.

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