segunda-feira, setembro 29, 2008

weee starbucks a caminho

...estava a ser cinica.

nao fico lá muito contente com a globalização.
de uns tempos para cá que deixou de ser bom
passear por outros paises, outras capitais,
porque na verdade são todas iguais.
o que diferencia é cada vez menos.

por outro lado, compreendo. compreendo
que o lucro seja a palavra de ordem e
que estas lojas tragam dinheiro e empregos
e investimentos para o nosso país.

o que me deixa realmente triste, é a falta
de capacidade dos nossos cafés, que sao tantos,
se re-inventarem. serem mais atractivos, mais
confortáveis, serem mais limpos, serem mais
bonitos.... e é isto que as grandes cadeias
acabam por trazer. um face-lit que se precisa.
os cafés continuarão a ser frequentados por
pessoas feias, e as grandes cadeias, por
gente faschion.

nos cafes, vao-se comer as saladas de ovas,
pica-paus, saladinhas de polvo, a bela da bifana,
nas grandes cadeias, temos as pizzas, o burguer...
... ahh sandes.... e batata frita.

a chatice destas grandes cadeias é fazer-nos
perder ainda mais a identidade, nao tem bastado
a moeda, a lingua, mas tambem a gastronomia.

mas seja bem vinda.
porque aqui no rectangulo, o pessoal é de vistas curtas.

3 comentários:

  1. o café do Starbucks é uma me***! os preços são uma me***! Mas gosto dos bolos carregados de gordura e das embalagens de pastilhas...

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  2. weeeeeeeeeeeeee viva o colesterol!!!

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  3. Bem, eu sou frequentadora do Starbucks e o que me agrada é o conceito, o estar-se bem nos seus espaços, onde me apetece passar uma tarde com uma bebida quente à frente a ver as pessoas a passar. Claro que um centro comercial não corresponde a estas características, mas penso que as lojas anunciadas para Belém e para o Chiado estarão mais próximas do conceito original.
    Quanto ao café, concordo plenamente com a cucas, é uma me***, tanto que nunca faz parte da minha selecção, ninguém me tira a nossa bica!
    O problema é que, de facto, os nossos cafés não se sabem reinventar, poucos são os espaços agradáveis.
    Quanto à questão da nossa identidade, denoto alguma preocupação em adaptar-se (obviamente que é por questões económicas e não por estarem preocupados com a nossa identidade)acrescentaram ao seu menu o pastel de nata, o pastel de feijão e a nossa bica.
    Eu também não sou uma idealista dos efeitos da globalização, mas este conceito agrada-me e traz-me boas recordações.
    Por tudo isto, sou frequentadora e fã do espaço.

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