a paixão é uma coisa limpa, asseptica,
a paixão é tirada de um bloco operatório,
todo ele esterelizado.
aliás, a paixão é um fogo, e o fogo purifica.
o amor é na melhor das hipoteses uma
cozinha de uma taberna de estrada que serve
refeições gordurentas aos camionistas.
a paixão, retrai-nos do que nos é mais intimo
somos pudicos e amavéis e educados.
o amor não. no amor, perde-se todo o pudor
e meia volta a amabilidade e a educação...
enfim... vai-se com os porcos.
no entanto perguntam-se vocês, os poucos e errantes
leitores deste pequeno apartamento, que raio quer ela
dizer com isto?
ora bem. a verdade é que me perdi nas analogias, e
no que queria dizer, e agora esqueci-me.
...
mas tinha qualquer coisa haver (ou a ver?)
com o que mantém as pessoas nas relações
e porque a partir de uma certa idade já se tem
tanta dificuldade em mudar de parceiro.
o que mantém as pessoas numa relação, depois
de ela ter alguns anos, é o tempo que se leva
para ganhar confiança para sermos porcalhões...
sim, leram bem. por-ca-lhoes.
porque quando estamos enamorados, damos assim um
arrotozinho, e pomos a mão ao pé da boca e pedimos desculpa.
se comemos a bela da feijoada, levantamo-nos e saimos
do quarto, com um pedido de desculpas.
no amor não.
arrota-se que nem um taberneiro, e quanto ao resto,
levanta-se o lençol e ..'já tá'.
quarta-feira, setembro 17, 2008
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e ainda há quem se ria quando faz isso, e ainda diga "sentiste este?? cheira lá!"
ResponderEliminarlol
ResponderEliminarnunca cheguei a isso, mas ja cheguei a duvidar se eu tinha um ser vivo ou zombie...
Devo dizer que apenas retraio o arroto durante as horas de trabalho, de resto gosto de pensar que a arte de bem arrotar é apenas mais um dos meus encantos...
ResponderEliminarlol piaçá: em jeito de contentamento um amigo vangloriou-se de saber arrotar as vogais. por isso ja nao digo nada.
ResponderEliminarAmeiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
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