acho que chegou a altura de convencer
o meu chefe, que sou um peso para a empresa,
e que o melhor que ele tem a fazer, é despedir-me.
dar-me o papelinho, e lá vou eu para o IEFP inscrever-me.
Como eles nem sequer têm a minha profissão contemplada,
seria interessante, mas como a capacidade do IEFP
para encontrar trabalho para licenciados é nula,
fizeram novas regras, que obrigam as pessoas lá
inscritas a procurar emprego - ACTIVAMENTE -
e fazer prova disso.
Coisa que não custa, porque eu já procuro emprego
-ACTIVAMENTE - e não há forma de sair daqui....
por isso, no problema.
portanto, vou ver se me despedem, depois
vou à Camara Municipal peço casa para viver,
e depois passo ali na Segurança Social e
peço o subsidio de sobrevivência, ou lá como se chama.
a seguir passo no banco, peço um cartão de crédito,
passo por outro banco e peço outro.
como a justiça anda, ainda vai demorar que eu
seja chamada a tribunal para ser julgada.
como nao tenho casa, nem bens, na pior das hipoteses,
ou sou presa, ou faço trabalho comunitário.
e pronto. tenho a vida feita.
começo a acreditar que se vive melhor assim
do que a pagar o impostos e ficar à espera
da tal justiça social.
que afinal existe, mas só para uns.
e eu nao faço parte desses Uns....
quarta-feira, julho 23, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
ummm...
ResponderEliminarE a meio caminho podes mandar uns balázios à comunidade negra mais próxima. E entregares o teu BI ao arquivo de identidade, e o teu cartão de contribuinte às finanças.
ResponderEliminarPara rematar a coisa, monta uma tenda num jardim próximo da Camara Municipal e canta de hora a hora o Parompom Pero Pero Parompom Pero Peróó.
Funciona que nem ginjas.