... pegava em todas as pessoas que abandonaram o seu animal de estimação e fazia-lhes o mesmo. Deixava-os na rua, a dormir à chuva e ao frio, dependentes da caridade alheia para comer e ter água limpa! (provavelmente por isso é que não fui seleccionada para ser Deus... confesso que há coisas que tenho dificuldade em perdoar...)
Deixava-as viver assim durante duas, três semanas. Mas fazia-os acreditar que viveriam assim para sempre e explicava-lhes porquê. E de nada lhes adiantava retorquir ou argumentar...
- Ah, e tal... ele arranhava os sofás e fazia xi-xi nos vasos...
- Pronto, está resolvido! Agora não tens sofás nem vasos. Já não tens que te preocupar com isso!
Três semanas depois, dava-lhes uma nova oportunidade. (afinal, até tenho bom coração...)
Aqueles que fossem procurar o seu animal de estimação e o levassem de volta para casa (ou, caso não o encontrassem, levassem outra animal abandonado no seu lugar) estavam perdoados. Os que não tivessem aprendido a lição ao fim de uma semana (afinal de contas eu só tinha um mês...), voltavam para a rua!
E, desta vez, sem segundas oportunidades!
domingo, maio 18, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
eheheh acho que és muito piedosa, até podias ser Deus durante esse tempo...
ResponderEliminarEu cá agarrava nas pessoas que os abandonam e maltratam e:
Dava-lhes um enxerto de porrada
Apagava-lhes cigarros no lombo
atropelava-os e deixa-os feridos numa berma
Metia-os num ringue e obrigava-os a lutar pela sua vida.
Ou simplesmente acorrentava-os no fundo de um quintal, sozinhos e a dormir num bidão de lata.
Vês? eu é que não podia mesmo ser Deus nem por um dia...
Bj
Era bem merecido! E ainda assim, não conseguíamos apagar o sofrimento aos animais que já passaram por tudo isso... Estou contigo!
ResponderEliminar