Fátima Lopes - Parte II

Pois eu também não quero envelhecer.

Quero continuar a levar a vida na maior das descontrações, quero rir, brincar, não ter juízo, ainda que, no fundo, no fundo, possa estar um bocadinho mais madurinha...

Não quero portar-me como uma senhora, como diz a minha avó (a mim, à minha mãe e à minha irmã... a minha avó diz que a culpa de não termos juízo é da minha mãe...).

Não quero ter uma imagem perante a sociedade que nada tem a ver com o verdadeiro "eu". Não quero uma vida a fingir. Não quero fazer tudo o que os outros acham certinho, porque vejo que os outros, os que fazem tudo certinho, não são felizes.

E não quero acabar a minha vida da mesma forma que muitas das pessoas que me rodeiam. As mesmas que há 10 anos diziam que não iam acabar a vida desta forma.

E só aceito que me aceitem tal como sou! Não tenho que agradar a ninguém!