No edifício onde trabalho, volta e meia fazem testes com o alarme de incêndio. Não do género "agora o alarme vai tocar, saiam todos ordeiramente e sem entrar em pânico, como se estivessem a fugir do fogo", mas sim do género "o alarme de incêndio vai tocar, mas não interrompam o vosso trabalho porque é só um teste". Deve ser para o alarme não "enferrujar".
A verdade é que o alarme de incêndio perdeu toda a credibilidade...
Um dia destes, o alarme soou. E ninguém se mexeu. Continuámos todos a trabalhar alegremente. (alegremente, talvez seja exagero; digamos que continuámos todos a trabalhar)
Até que o responsável pela área responsável pelo alarme entrou na sala e disse, timidamente: "como não sabemos porque é que o alarme disparou, talvez seja melhor saírem..."
Com excepção de duas colegas que saíram a correr, todos mantiveram a calma. Ouvi comentários do género "que maçada, um incêndio a esta hora e eu com tanto que fazer..." Eu própria fui calmamente ao armário buscar a minha mala, o telemóvel e os óculos escuros e saímos, tranquilamente, a conversar, aproveitando o suposto incêndio para descontrair um bocadinho.
Afinal, não era nada. Foi um curto circuito que fez disparar o alarme, mas nem sequer fez fumo, quanto mais fogo!
Cerca de uma hora mais tarde, ligaram da sede da empresa: "disparou aqui o alarme de incêndio desse edifício. Queríamos saber se aconteceu alguma coisa..." Cara senhora, se tivesse acontecido, não estaria lá ninguém para lhe atender o telefone, não acha?
Resta-nos rezar para que nunca haja um incêndio no edifício...
terça-feira, julho 17, 2007
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