"Uma vez disseste-me que havia uma ligação de amizade entre nós muito forte,
uma ligação que nos unia, mas a única coisa que eu sinto agora é distância,
e cada vez mais sinto que há uma menor ligação entre nós, e isso chateia-me,
de uma maneira que eu não achava que me ia chatear. Chateia-me à brava.
A aparente indiferença (se calhar estou a ser extremamente injusta) está a
magoar-me, cada vez que nos falamos não consigo ter alguma conversa de
jeito contigo, como aquelas que tínhamos ha algum tempo atras, sinto-me... mal... "
Acho que não ha outra palavra para definir como me sinto, ou se calhar há,
sinto-me esquecida, posta de lado, se calhar não é intencional, acho que sou
eu que estou a exagerar, mas acho que é de estar tão "carente", de estar a
precisar tanto de um carinho teu, das tuas palavras amigas.
Que me digas algo de terno, sem máscaras e sem piadas pelo meio.
Às vezes acho não me entendes....aliás, disso tenho a certeza.
Temos formas diferentes de gostar.
Tu vives no momento do “não há longe nem distância” e eu vivo no momento do “agora”,
são formas de viver diferentes que nos separa, e até conseguirmos
estabelecer as nossas regras vamos sentir, ou irei eu sentir, esta estranheza.
Este silêncio.
Fico à espera do assolapadamente.
Talvez um dia o oiça, com todas as
letras de que é composta a palavra, associada ao verbo.
sexta-feira, janeiro 14, 2005
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